Estratégias de intervenção na dor
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Estratégias de intervenção na dor
A Endometriose está associada a dor crónica na zona pélvica. Por esse motivo, frequentemente, as mulheres que possuem esta patologia tomam medicação que ajuda a controlar a dor. O que muitas mulheres não sabem é que podem controlar a dor.
A Psicologia da dor ajuda a atuar face ao desconforto das dores das mais variadas doenças e zonas do corpo, sobretudo a dor psicológica. A dor, como todas as sensações do nosso corpo são transmitidas por impulsos nervosos que são identificados pelo nosso sistema nervoso central como sendo: dor. Apesar de Universal a dor é uma experiência subjetiva, como todas as sensações o são. A forma como percecionamos, ou seja, como recebemos a dor varia individualmente, havendo uma atuação intensa do lado psicológico.
Existem várias estratégias tanto comportamentais como cognitivas que podem ajudar as mulheres a controlar as dores:
Pensamento positivo e auto-verbalização
Quanto mais positivo for o que a mulher diz a si própria, mais resistência terá à dor.
Ex: Dizer ou pensar: “Eu sou capaz de ultrapassar esta situação”, aumenta a capacidade de controlar a situação.
Planear e executar actividades
A dor pode limitar a participação da mulher em diversas actividades, o que não só a leva a ter sentimentos de desespero como afecta a sua auto-suficiência.
A programação de actividades exequíveis, de forma progressiva, é um estímulo à sua auto-estima e à sensação de que domina a sua própria vida.
Abstracção
A realização de atividades que dêem prazer, ajudam a descentralizar do problema. O objetivo é focalizar a atenção numa situação que não a dor, relegando-a para segundo plano. Esta estratégia não só permite aumentar a tolerância à dor como diminuir a sua intensidade. Ler, ver televisão ou ouvir música são algumas alternativas.
Relaxamento
Quanto menos ansiosa e tensa estiver a mulher menor é a dor que vai sentir. Isto pode ser conseguido através de técnicas de relaxamento muscular ou imagéticas.
Na primeira, com respiração lenta e rítmica, vai-se relaxando um grupo muscular de cada vez até atingir o relaxamento total. Na segunda imagina-se uma situação em que se está mais tenso e depois vai-se reduzindo progressivamente a tensão, diminuindo a ansiedade e consequentemente a dor.
Registo da dor
É importante, nomeadamente para quem é mais pessimista. Existem escalas de dor que as mulheres podem seguir para fazer registos diários da sua intensidade que são depois convertidos em gráficos por um psicólogo (quando acompanhadas por um psicólogo), permitindo avaliar a evolução feita pela mulher e demonstrar-lhe, com dados concretos, que a sua situação, de facto, melhorou. E logo trabalhar e alterar perceções e sentimentos equívocos.
Experimentem, cada mulher pode usufruir dos benefícios de uma ou mais estratégias destas.
Texto: Dra. Patrícia Fonseca
http://mulherendo.blogspot.com/2012/03/estrategias-de-intervencao-na-dor.html
A Psicologia da dor ajuda a atuar face ao desconforto das dores das mais variadas doenças e zonas do corpo, sobretudo a dor psicológica. A dor, como todas as sensações do nosso corpo são transmitidas por impulsos nervosos que são identificados pelo nosso sistema nervoso central como sendo: dor. Apesar de Universal a dor é uma experiência subjetiva, como todas as sensações o são. A forma como percecionamos, ou seja, como recebemos a dor varia individualmente, havendo uma atuação intensa do lado psicológico.
Existem várias estratégias tanto comportamentais como cognitivas que podem ajudar as mulheres a controlar as dores:
Pensamento positivo e auto-verbalização
Quanto mais positivo for o que a mulher diz a si própria, mais resistência terá à dor.
Ex: Dizer ou pensar: “Eu sou capaz de ultrapassar esta situação”, aumenta a capacidade de controlar a situação.
Planear e executar actividades
A dor pode limitar a participação da mulher em diversas actividades, o que não só a leva a ter sentimentos de desespero como afecta a sua auto-suficiência.
A programação de actividades exequíveis, de forma progressiva, é um estímulo à sua auto-estima e à sensação de que domina a sua própria vida.
Abstracção
A realização de atividades que dêem prazer, ajudam a descentralizar do problema. O objetivo é focalizar a atenção numa situação que não a dor, relegando-a para segundo plano. Esta estratégia não só permite aumentar a tolerância à dor como diminuir a sua intensidade. Ler, ver televisão ou ouvir música são algumas alternativas.
Relaxamento
Quanto menos ansiosa e tensa estiver a mulher menor é a dor que vai sentir. Isto pode ser conseguido através de técnicas de relaxamento muscular ou imagéticas.
Na primeira, com respiração lenta e rítmica, vai-se relaxando um grupo muscular de cada vez até atingir o relaxamento total. Na segunda imagina-se uma situação em que se está mais tenso e depois vai-se reduzindo progressivamente a tensão, diminuindo a ansiedade e consequentemente a dor.
Registo da dor
É importante, nomeadamente para quem é mais pessimista. Existem escalas de dor que as mulheres podem seguir para fazer registos diários da sua intensidade que são depois convertidos em gráficos por um psicólogo (quando acompanhadas por um psicólogo), permitindo avaliar a evolução feita pela mulher e demonstrar-lhe, com dados concretos, que a sua situação, de facto, melhorou. E logo trabalhar e alterar perceções e sentimentos equívocos.
Experimentem, cada mulher pode usufruir dos benefícios de uma ou mais estratégias destas.
Texto: Dra. Patrícia Fonseca
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Presidente da Direcção - MulherEndo - Associação Portuguesa de Apoio a Mulheres com Endometriose
"Não importa o nome ou a origem das forças que nos empurram para a frente ou nos obrigam a ficar de pé. O que é importante é que elas existem e estão sempre dentro de nós. Sempre!" Laurinda Alves
SusanaFonseca- Admin
- Mensagens : 2410
Data de inscrição : 11/05/2010
Idade : 33
Localização : Leiria
Re: Estratégias de intervenção na dor
Muito bom!
Obrigada
Obrigada

Susana Guerreiro- EndoVencedora
- Mensagens : 409
Data de inscrição : 01/12/2010
Localização : Alentejo
Re: Estratégias de intervenção na dor
Obrigada pela partilha, beijinhos

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Secretária da Direcção - MulherEndo - Associação Portuguesa de Apoio a Mulheres com Endometriose
A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para a frente!!!
Tânia Santos- EndoMagnífica
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Data de inscrição : 15/07/2011

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